Cigana do Pandeiro
Num reino da Idade Antiga havia uma jovem chamada Márcia, que curava as pessoas doentes através de seus poderes paranormais e de fórmulas mágicas. Por isto o povo apelidou a moça de bruxa.
Um certo dia, o príncipe Felipe ficou muito doente. Então o rei mandou chamar Márcia. Esta garota ao colocar os olhos em Felipe se apaixonou por ele e tirou sua enfermidade através de feitiços.
Uma semana depois o príncipe casou-se com sua amada Amanda. Assim, Márcia ficou enfurecida e jogou uma praga:
- A partir da data deste matrimônio, nesta vila não haverá mais Sol e muito menos arco-íris. Aqui só existirão chuvas e tempo nublado para todo o sempre.
Desta maneira o tempo fechou e permaneceu assim por muitos anos.
Um belo dia, uma caravana de ciganos aproximou-se daquele reino e montou acampamento lá. Logo estranharam o mau tempo, mas pensaram que se tratava de uma chuva passageira. Naquela mesma tarde eles desfilaram pelas ruas da vila trazendo muita alegria, dança, canto e harmonia.
O príncipe, que olhava tudo pela janela, convidou os ciganos para se apresentarem no castelo. Desta maneira, estes artistas deram um espetáculo no palácio durante a noite. Após o show, a cigana chamada Sol aproximou-se da princesa Amanda e comentou:
- Seu reino é muito bonito, pena que este clima nublado parece ser eterno.
Então a nobre comentou:
- O problema é que este clima é, realmente, eterno por causa de uma praga que uma feiticeira lançou. Diz a lenda que só uma mulher estrangeira e virgem pode libertar a nossa terra das tempestades eternas se ela tocar um instrumento mágico feito de um animal que é manso de dia mas que, nas Luas Cheias, pode ser feroz.
Ao escutar isto, Sol tentou tocar todos os instrumentos que o seu povo tinha: violino, gaita, lira e tambor. Porém nada fez efeito.
Assim, a moça se despediu dos nobres e voltou ao seu acampamento. Então ela orou:
- Santa Sara, por favor, me dê uma luz!
Naquele momento Michel, o avó de Sol, estava sentado numa banqueta em frente à tenda. Quando, de repente, uma cabra saiu correndo em direção ao idoso.
A jovem cigana, ao perceber isto, pegou uma lança que estava ao seu lado e lançou em direção ao animal furioso, que morreu na hora. Ao se aproximar do bicho morto, ela achou um aro de metal caído no chão. Naquele instante a moça teve uma idéia:
- Farei um instrumento musical com o couro desta cabra, com este aro de metal e com as platinelas que estão na minha tenda.
Esta jovem passou a madrugada inteira fazendo um pandeiro com o material achado. Deste jeito, quando chegou às dez da manhã, o instrumento já estava pronto e ela resolveu tocá-lo no meio da tempestade.
De repente, a chuva parou, o Sol se abriu e um enorme arco-íris surgiu no céu. Alguns minutos depois as cores do arco-íris vieram em direção ao seu pandeiro e viraram fitas dentro dos buracos deste instrumento.
A princesa Amanda e o príncipe Felipe, que viram tudo pela janela, ficaram tão contentes com o fato que presentearam os ciganos com um baú cheio de tesouros.
Assim surgiu a lenda da Cigana do Pandeiro. E daí que vem o costume de enfeitarmos o pandeiro com as fitas coloridas. E lembrando que cada cor tem sua simbologia e seu significado.
Num reino da Idade Antiga havia uma jovem chamada Márcia, que curava as pessoas doentes através de seus poderes paranormais e de fórmulas mágicas. Por isto o povo apelidou a moça de bruxa.
Um certo dia, o príncipe Felipe ficou muito doente. Então o rei mandou chamar Márcia. Esta garota ao colocar os olhos em Felipe se apaixonou por ele e tirou sua enfermidade através de feitiços.
Uma semana depois o príncipe casou-se com sua amada Amanda. Assim, Márcia ficou enfurecida e jogou uma praga:
- A partir da data deste matrimônio, nesta vila não haverá mais Sol e muito menos arco-íris. Aqui só existirão chuvas e tempo nublado para todo o sempre.
Desta maneira o tempo fechou e permaneceu assim por muitos anos.
Um belo dia, uma caravana de ciganos aproximou-se daquele reino e montou acampamento lá. Logo estranharam o mau tempo, mas pensaram que se tratava de uma chuva passageira. Naquela mesma tarde eles desfilaram pelas ruas da vila trazendo muita alegria, dança, canto e harmonia.
O príncipe, que olhava tudo pela janela, convidou os ciganos para se apresentarem no castelo. Desta maneira, estes artistas deram um espetáculo no palácio durante a noite. Após o show, a cigana chamada Sol aproximou-se da princesa Amanda e comentou:
- Seu reino é muito bonito, pena que este clima nublado parece ser eterno.
Então a nobre comentou:
- O problema é que este clima é, realmente, eterno por causa de uma praga que uma feiticeira lançou. Diz a lenda que só uma mulher estrangeira e virgem pode libertar a nossa terra das tempestades eternas se ela tocar um instrumento mágico feito de um animal que é manso de dia mas que, nas Luas Cheias, pode ser feroz.
Ao escutar isto, Sol tentou tocar todos os instrumentos que o seu povo tinha: violino, gaita, lira e tambor. Porém nada fez efeito.
Assim, a moça se despediu dos nobres e voltou ao seu acampamento. Então ela orou:
- Santa Sara, por favor, me dê uma luz!
Naquele momento Michel, o avó de Sol, estava sentado numa banqueta em frente à tenda. Quando, de repente, uma cabra saiu correndo em direção ao idoso.
A jovem cigana, ao perceber isto, pegou uma lança que estava ao seu lado e lançou em direção ao animal furioso, que morreu na hora. Ao se aproximar do bicho morto, ela achou um aro de metal caído no chão. Naquele instante a moça teve uma idéia:
- Farei um instrumento musical com o couro desta cabra, com este aro de metal e com as platinelas que estão na minha tenda.
Esta jovem passou a madrugada inteira fazendo um pandeiro com o material achado. Deste jeito, quando chegou às dez da manhã, o instrumento já estava pronto e ela resolveu tocá-lo no meio da tempestade.
De repente, a chuva parou, o Sol se abriu e um enorme arco-íris surgiu no céu. Alguns minutos depois as cores do arco-íris vieram em direção ao seu pandeiro e viraram fitas dentro dos buracos deste instrumento.
A princesa Amanda e o príncipe Felipe, que viram tudo pela janela, ficaram tão contentes com o fato que presentearam os ciganos com um baú cheio de tesouros.
Assim surgiu a lenda da Cigana do Pandeiro. E daí que vem o costume de enfeitarmos o pandeiro com as fitas coloridas. E lembrando que cada cor tem sua simbologia e seu significado.
Fonte: https://www.facebook.com/AlquimiaCigana